Thursday, August 9, 2012

shot of the day

E porque em Agosto, pouco se faz... aqui fica uma dica:
http://fymoviescenes.tumblr.com/

Tuesday, February 28, 2012

Sunday, January 29, 2012

Se7en

Quando comecei este blog, a principal intenção seria falar sobre os filmes da minha vida... aqueles que me marcaram... Entretanto, tenho escrito não só sobre os que me marcaram, mas sobre os filmes que vou vendo ou que me vou lembrando ou que quero muito ver...

Hoje não! Hoje vou voltar ao propósito inicial e falar sobre um dos meus filmes preferidos, um daqueles que me marcou por quase todas as razões que poderia marcar: porque gostei das actuações, da história, da realização, da fotografia e mais do que isso, porque o vi na altura certa. Na altura certa porque foi na altura em que ele foi feito e na altura certa porque foi na altura em que a minha paixão por cinema se começava a desenhar como algo mais sério e começava a perceber que era uma paixão à qual nunca conseguiria virar as costas.

Se7en estreou em 1995 e eu devo tê-lo visto logo que saiu em Portugal. Ou seja, eu teria 13 ou 14 anos. E perguntam vocês: porque é que uma miúda de 14 anos foi ao cinema ver um filme tão pesado?...

Eu e a minha Júlia sempre tivemos estas ideias fabulosas para ir ao cinema. Tínhamos o nosso ritual acordado com os pais e muito encorajado sobretudo pelo meu pai. Todas as 4as, como não tínhamos aulas à tarde, íamos ao cinema ver um filme escolhido por nós. Normalmente o nosso ritual de escolha implicava verificarmos os actores (Brad Pitt, neste caso), parte da história (quanto mais louca melhor) e procurávamos sempre o filme mais gore possível. Não me perguntem porquê: foi apenas uma fase que levou à descoberta de filmes tão maravilhosos como o Se7en, o Shallow Grave, Nightwatcher, Lock Stock and Two Smoking Barrels, Underground, etc...

Neste filme em particular, lembro-me que juntámos um grupinho com o argumento do Brad Pitt. Lembro-me que tivemos que mentir à mãe da minha colega Carolina, que só nos deixava ir ver filmes mais leves e eu lhe contei uma história de qualquer outro filme mais leve que teria ido ver com o meu pai no fim-de-semana, para que ela pudesse fingir que teria ido ver outro.

Lembro-me de estar sentada no cinema e perguntar à Júlia: esta história é real? Lembro-me de que quando foi descrito sem grande pormenor o crime ligado ao pecado da Luxúria, sentir as minhas entranhas a arrepiarem-se perante a crueldade do crime. Lembro-me de ver a cena final a chorar, porque, como a personagem de Morgan Freeman já nos havia dito, não havia um final feliz para esta história, mesmo que eles tenham apanhado o assassino.

É incrível como é que 15 anos depois me lembro com pormenor do que senti naquele dia sentada na sala de cinema a ver um filme que escolhi porque o actor era giro e a história me parecia gore o suficiente para irmos ver sem pais a chatearem-nos.

E foi assim que o David Fincher me conquistou. E foi assim que percebi que o Brad Pitt era mais do que giro. E foi assim que o Morgan Freeman se tornou um ícone para mim.


Hoje, 15 anos mais tarde, deitada na minha cama a curar uma constipação, continuo a sentir-me arrepiada perante a crueldade dos crimes, continuo a adorar as actuações, continuo a quase sentir a necessidade de esconder a cara quando aparece mais uma vítima, continuo a adorar a luz e a fotografia que nos transportam para uma era tão negra, tão negra que quase queremos desistir.


No entanto, hoje, 15 anos mais tarde e com o entusiasmo das minhas convicções, sinto-me muito mais identificada com a personagem de Brad Pitt do que com a do Morgan Freeman. Com 15 anos, a depressão da adolescência, levava-me a pensar que Sommerset (a personagem sábia e desiludida de Morgan Freeman) teria razão e que as pessoas e o mundo são tão cruéis que nada nos resta senão aceitar a vida como ela é. Hoje, quase com 30 anos, identifico-me muito mais com David Mills (o jovem detective interpretado por Brad Pitt). Mills acredita que, apesar de tudo, temos que continuar a tentar ter um impacto no mundo, make a difference. E é nisso que eu acredito. O mundo merece que eu me importe, mesmo que isso não me leve a nada!

Deitei-me com a mesma sensação com que sai do cinema há 15 anos atrás: a vida é f*****...

Tuesday, January 24, 2012

E aqui estão eles...

Parece que vou ter que tirar alguns filmes aos quais não dei atenção da net...

http://oscar.go.com/nominees

Fica a faltar a nomeação portuguesa para o José e Pilar...

Thursday, January 19, 2012

Nevermind the Classics...

Mete-te com o Joe Pesci e vais ver...



Um dos melhores filmes de gangsters de sempre. Passou esta semana na RTP1. É "engraçado" como a violência gratuita bem filmada e explicada consegue ser tão boa de ver!

Martin Scorsese a fazer hits desde 1974 (Taxi Driver).

Monday, December 19, 2011

Not just looks

Ontem vi esta entrevista e gostei muito! Não sou mesmo nada uma Angelina-hater nor lover...

Acho que há alguns filmes em que ela esteve francamente bem, como naquele em que ganhou o Óscar e outros que são o que são, uma peça de entretenimento e só e apenas isso!

Ao contrário de Brad Pitt, são mais os filmes de Angie que não suporto do que aqueles que me interessam. No entanto, estou curiosa para ver esta nova faceta...

Como se sairá Angelina atrás das câmaras?...

Monday, December 12, 2011

Preview

Ainda não consigo escrever sobre isso, porque o filme está, é muito próximo... Mas fica aqui só um excertozinho! Se puderem vão ver porque deve estar mesmo, mesmo a sair...

Neste momento, "Pequenas Mentiras entre Amigos" só está no El Corte Inglês com sessão às 18h45.