25 DE ABRIL SEMPRE! FASCISMO NUNCA MAIS!
Vão para a rua e sintam a revolução nas vossas veias! Sem ela eu não poderia escrever tudo o que escrevo aqui, não poderia mesmo escrever nada!
25 DE ABRIL SEMPRE! FASCISMO NUNCA MAIS!
Vão para a rua e sintam a revolução nas vossas veias! Sem ela eu não poderia escrever tudo o que escrevo aqui, não poderia mesmo escrever nada!
É triste… é triste chegar à conclusão de que a Liberdade de Expressão faz com que certas bestas que por aí andam pensem que podem dizer tudo o que lhes vem à cabeça, inclusive incitar à violência desmedida, irracional e sem motivo.
É triste… é triste verificar que podes matar alguém, usando não armas, mas pura violência extrema e seres condenado a apenas 4 anos e três meses de prisão.
É triste… é triste ver ao que a democracia, o sistema politico supostamente “mais perfeito” pode condenar-te a ter que levar com estas bestas em pleno horário nobre na televisão a gritarem Viva o Hitler!
Só gostava que o próprio do Hitler se levantasse da campa e aplicasse a esta gente o mesmo castigo que aplicou a centenas de milhares de pessoas inocentes, porque essas não mereciam, já estes…
BEM, mas o que eu quero mesmo dizer é o seguinte grupos como os Hammerskin, os 1143 e até mesmo o PNR e as suas fachadas de que são apenas um partido politico e que esta é apenas uma tentativa de “diabolização” da sua imagem, não devem e não podem existir!
O Procurador Geral da República que se diz tão atento que leia melhor a Constituição e ponha esta gente toda num sítio escuro e bem recôndito que é onde eles devem estar! Não há pachorra! Estamos no séc. XXI e ainda é permitido a esta gente criar a Juventude do Partido Nacional Renovador que vai servir apenas como instrumento para tornar jovens mal-formados e mal-educados, no sentido em que não têm um verdadeiro acompanhamento e uma verdadeira educação que os faça distinguir o Bem do Mal, em instrumentos de violência, em puppets de uma ideologia que todos julgamos morta e enterrada, mas que assim só pode renascer das cinzas e incomodar-nos a todos!
Quantos de nós já não sentiram o medo quando nos cruzamos com estes indivíduos na rua?? E todos sabemos que mais tarde ou mais cedo algo vai acontecer e portanto algo tem de ser feito!
Basta! Basta de ficarmos de braços cruzados e apelarmos à liberdade de expressão para estas pessoas dizerem tudo o que querem, quando eles próprios atentam a liberdade de expressão ao ameaçarem pessoas que se expressam contra os seus valores!
Cada vez sou mais fã dos Gato Fedorento pelo que fizeram e por não terem medo de represálias e espero que continuem com críticas ácidas e livres de medos. Alguém tem que falar!
Mas para quê tanta análise a um filme, que não passa de puro entretenimento visual? Eu não sei, mas não vi no filme “300” de Zack Snyder nenhuma alegoria aos tempos modernos nem ao conflito Ocidente vs. Oriente e críticas perpetuadas à Administração Bush. Até porque sinceramente já não tenho muita paciência para criticar mais o Bush! Mas… vamos lá, só mais um bocadinho… O homem é burro, é; é equivalente ao Rei Leónidas que pensa que pode tudo com 300 espartanos, é; está sempre contra o oriente, está; pensa que tem sempre razão, pensa; mas pessoal, este homem burro como as portas vai lá estar até ao final do mandato e depois baza e se Deus, Alá ou qualquer outro sádico que esteja lá em cima e que goza connosco a toda hora permitir, daqui a uns anos só se fala no Bush como anedota!
É verdade que analisando o filme tem algumas semelhanças com a actualidade, já estou mesmo a ver o Bush de corpinho bem-feito a aguentar as tropas ali até ao fim, sem medos, sem piedade! No entanto, não me parece que essa seja a melhor forma de avaliar o filme. Parece-me que temos que avaliar o seu conteúdo narrativo e o seu papel enquanto linguagem cinematográfica, que arrebata bilheteiras pelo mundo inteiro.
Quanto à narrativa, acho o filme fraco, os diálogos pouco contundentes e todo o filme parece apenas estar desenvolvido para poder mostrar as partes em que não há narrativa, ou seja, as sequências violentas, com um poder visual fantástico, mas pouco elaboradas a nível de narrativa.
As interpretações são fraquinhas, aliás nada de especial. Tenho que defender Rodrigo Santoro que está irreconhecível no seu papel de Rei Gigante à frente de um exército gigante, perverso, belo e perfeito. Achei a opção de o tornar gigante fantástica e muito visual, muito bem conseguida no sentido de explorar ao máximo os mitos da civilização grega. Não concordei com a opção de dobrar as falas do próprio Rodrigo Santoro que poderiam ter beneficiado de um pouco de sotaque já que o rei Xerxes não era grego nem falava inglês, tal como os gregos não falavam, mas enfim…
Só uma pequena nota aparte: não é fantástico como no mundo de Hollywood toda a gente fala inglês, ele é o Alexandre, é o Leónidas, o Xerxes, o Jesus, só falta porem a Madre Teresa de Calcutá a cantar Madonna, porque no fundo toda a gente no mundo tem obrigação de conhecer por inteiro a cultura anglo-saxónica!
Mas… continuando…
Em termos visuais, acho o filme perfeito. Estabelece uma linha divisória muito marcada entre a sombra, perpetuada pelos asiáticos, e a luz da liberdade, defendida até à morte pelos gregos. E por se tratar de imagens claramente tratadas, claramente próximas da linguagem de BD, a violência e o sexo não se tornam tão fortes, são mais leves, porque nunca temos a ilusão da realidade, sabemos que é tudo ficção.
Sempre fui fascinada pela mitologia grega e tenho a dizer que acho fantástico todos os filmes, livros e formas de arte seja de que forma forem que a exaltem, porque não houve civilização mais próxima da perfeição. Os criadores da democracia estão sedeados em Esparta e, na época, acreditava-se que era o povo descendente de Hércules, esse misto entre Deus e Homem. Acho que o filme é bom no sentido em que nos apresenta as mitologias gregas esquecidas numa época em que só as grandes Batalhas se comemoram, da forma mais real possível. E aqui nunca se pretende atingir o real, mas sim o fantástico, o mitológico e é isso que todos procuramos no cinema: o fantástico!