Fashion & Movies

Nada como um pouco de Audrey Hepburn e Humphrey Bogart para me animar...



Sabrina chega de Paris e arrebata os irmãos Larrabee com um maravilhoso Givenchy! E nada de versões modernas idiotas, esta é que é o filme original e dos mais românticos de sempre!

Grey's Anatomy: The Music Event

Bem... como vocês todos sabem, sou mega-fã do Grey's Anatomy! O que vocês não sabem é que sou fanática por musicais desde pequenina! Fred Astaire, Ginger Rogers, Julie Andrews, todos vocês me fizeram assim e eu só tenho é de agradecer e muito.

Agora, em relação ao assunto que nos traz aqui, é assim... Shonda Rhimes can do no wrong! Para quem não sabe, esta é a genial senhora responsável pelo argumento de Grey's Anatomy, pelas aventuras e desventuras desta equipa de médicos que me faz ficar colada ao ecrã tantas e tantas vezes.

A verdade, no entanto, é que nesta temporada não há grande história mais a contar. Quase todas as personagens resolveram os seus problemas, os casais estão juntos, não há muitas mais pontas soltas... E como já não dá para pôr um gajo a entrar pelo hospital dentro a matar gente, porque até isso ela já fez, não há muito mais que se possa fazer...

Mas, a Shonda nunca desilude. Assim, decidiu fazer episódios conceptuais até mais não! E como nós adoramos os episódios conceptuais desta senhora! A semana passada um episódio inteiro foi em torno do que os cirurgiões chamam a "Golden Hour" e mostrou-nos como sempre que entramos no hospital com um trauma maior, a nossa vida fica decidida numa hora, em 60 minutos cruciais para os médicos tomarem decisões que nos podem salvar ou deixar morrer. E tudo isto depende de tantas coisas, depende do que eles dormiram, do trabalho que têm, do espaço, do número de clínicos disponíveis, enfim uma série de coisas que quando comparadas com a vida humana parecem pormenores, mas que a decidem!

O último episódio, que passou esta semana na Fox Life, centra-se na simples premissa de que desde a primeira temporada a música era parte fundamental desta série... Então, a senhora Shonda pegou nalgumas das músicas que mais sucesso tiveram ao longo destes anos e escreveu um episódio à volta das músicas. Tudo se enquadra ao ponto de não percebermos se o argumento foi escrito em torno das músicas se as músicas foram escritas a pensar neste episódio! Que exercício de escrita maravilhoso!

Ao mesmo tempo, o que podia ser um episódio conceptual que nada acrescenta à história e só, por si, seria perfeito, não é só isso... E com pequenos diálogos, com pequenas coisas a história vai avançando!

Bem, como estou a ver o episódio outra vez, é dificil escrever porque eu sou uma chorona e, mais uma vez, as lágrimas caem-me pela cara! Ah e Callie tu cantas bem, porra!

Vejam, mesmo não conhecendo a história e não conhecendo as personagens, por favor, vejam! Pensem nestas coisas que vos disse e analisem!

A Valsa com Bashir

Antes de mais, quero começar por dizer que não consigo escrever a crítica snob que descreve a dramática envolvente da história e faz metáforas pungentes sobre os enquadramentos das cenas... Assim sendo, o que eu faço é dar a minha opinião sincera e brutal, sem ter medo de ofender os teóricos do cinema, porque o cinema não é só para os teóricos... também é para mim e para ti!

"A Valsa com Bashir" foi um dos filmes de animação do ano de 2008, tendo arrecado inúmeros elogios da crítica. Já há algum tempo que estava curiosa para o ver, mas ainda não tinha tido curiosidade suficiente. Isto porque o filme parte de uma premissa um pouco estranha, mas que, tendo em conta o tópico, consegui compreender. Apesar de ser animação, trata-se de um documentário sobre a guerra do Líbano.

O realizador, um veterano desta guerra de 1982, luta para recuperar as suas memórias da guerra. Parte numa viagem até ao passado e às memórias que estão no seu subconsciente e, é por isso, compreensível o facto do filme ser uma animação, pois ele dá-nos uma visão o mais fiel possível das suas memórias.

É um filme, sinceramente, difícil de ver, por ser pesado, por ser numa língua que não reconhecemos minimamente e por ser uma animação a lidar com um tema tão pesado.

No entanto, gostei muito de ver o filme por uma razão... É sempre bom relembrar que a crueldade humana não aprendeu nada com a 2ª Guerra Mundial. Uma tragédia como a que Hitler impôs à Europa faz-nos pensar que o mundo aprendeu com os seus erros, mas a verdade é que não aprendeu e menos de 20 anos depois, um outro genocídio ocorreu em Beirute e, mais uma vez, foi perpetuado por supostos cristãos...

Época de cinema recomeça!

Está novamente a chegar o momento de ir ao cinema todas as semanas! Depois de Cannes, começa tudo a chegar...



Brad & Sean, perfect!

O Rio de Janeiro continua lindo...

Este fim-de-semana perdemos o Domingo a sonhar com o Rio de Janeiro, mas não o Rio que nós conhecemos, do Carnaval, de Ipanema, do Jardim Botânico e da Globo...

Sonhamos antes com o Rio que existe, o Rio do crime, das boas e das más pessoas e das pessoas que são más porque a vida as empurrou para isso!



Acerola e Laranjinha são dois amigos adolescentes, sim porque apesar de já serem crescidinhos e terem responsabilidades, considero que alguém com 18 anos é apenas um adolescente. Não tem destreza para se manter sozinho no caminho do bem, não tem responsabilidade para tomar conta de si próprio nem de um filho, não tem skills fundamentais que vamos adquirindo com a experiência da vida. No entanto, o que estes dois "moleques" nos mostram é que a amizade tudo conquista e que um coração bom é sempre bom!

Para variar, o Rio está lindo, a favela é podre e as pessoas são bonitas não porque são magras, mas porque têm aquele "jeitinho carioca" que torna tudo mais belo! Reparem no brilho do suor quando a favela desce até à praia, que torna tudo mais brilhante e a vida é mais feliz, mesmo com toda a miséria, a fome e o crime que rodeiam essa cena.

O que gosto mais neste filme é a forma como as duas personagens principais vão sendo construídas e passam de meninos a homens enquanto uma guerra se desenrola! Muitos poderão pensar que este é mais uma imitação de "Cidade de Deus", mas eu não acho. Acho que em "Cidade de Deus", uma das personagens principais é a favela, é a forma como ela interage, age e reage, a forma como ela se vai moldando aos chamados "donos da favela". Aqui, embora esses aspectos da favela também estejam presentes, eles compõem apenas o pano de fundo.

"Cidade dos Homens" é uma história de amizade, de transpor as barreiras do crime e da pobreza. É uma história de dois meninos que se tornaram homens! E que, por acaso, moram na favela!

Acabaram-se as desculpas!

Bem, tenho dezenas de filmes gravados na minha ZON Box que tem neste momento 5% de espaço por ocupar...

Vou começar a ver bastantes filmes e, como é óbvio, a falar sobre eles convosco!

Sem mais desculpas!